Pense naquele dia em que havia dois caminhos diante de você: o certo, provavelmente mais difícil e trabalhoso, e o errado, em que você sabe que há outra opção melhor mas segue em frente do mesmo jeito.
Agora imagine no caso de alguém cheio de super-poderes, enormes fortunas ou simplesmente sem nenhum saco para fazer o bem.
Os heróis, até eles, tem seus dias ruins, momentos em que se não chegam a ser vilões, são fonte de pura vergonha alheia.
Nem sempre eles são os “melhores do mundo”
Exemplos de situações em que os heróis pisaram feio na bola são inúmeros. Os X-Men tem uma contagem especialmente alta nesse sentido. Não por acaso Scott Summers torrou as fuças do Prof. Xavier no final de Vingadores vs. X-Men. O velho mentor do grupo fez diversas lavagens cerebrais em cada um dos seus alunos.
Além deste, que veio de brinde, eis cinco momentos, razoavelmente aleatórios, eventualmente em realidades alternativas, em que os heróis foram o pior que uma pessoa poderia ser.
Action Comics n. 252 (1959)
O Superman manda a Supermoça pra um orfanato quase imediatamente depois dela chegar à Terra (e ainda potencialmente traumatizada após ver seus familiares morrerem por intoxicação radioativa em Krypton).
All Star Comics n. 12 (1942)
A Sociedade da Justiça da América, a Liga da Justiça “original”, digamos assim, encarrega a ingressante Mulher-Maravilha a desempenhar a função de… secretária!
Superman’s Pal, Jimmy Olsen n. 30 (1958)
O Superman adota Jimmy Olsen e trata o rapaz como um insensível sem-noção (pouco importa quanta dedicação ou admiração Olsen dedicasse ao homem de aço).
World’s Finest n. 153 (1965)
Batman fica obcecado pela ideia de que o Superman é responsável pela morte de seus pais. O delírio é apontado pelo fiel menino prodígio. A reação de Batman se tornou um dos memes mais úteis na imaginação de qualquer um que participa de reunião de trabalho de 3 horas (invés de receber um email).
Green Lantern n. 4 (1961)
Hal Jordan, o Lanterna Verde inventa, antes de existir o termo “bullying”, o apelido mais sem noção pra Tom Kalmaku, seu fiel parceiro: “Pie-face”, ou como foi traduzido no Brasil, “Tortinha”.
Sério, desnecessário, não?
“tortinha” foi mito demais kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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