A injustiça continua em Injustice: Gods Amoung Us 2

Seria uma Injustiça deixar os fãs sem as brigas de heróis, mesmo em épocas de Rebirth.

Depois de muita espera finalmente chegamos no momento de jogar Injustice: Gods Amoung Us 2. Se por um lado os jogadores não esperavam um game de luta tão competente em suas mecânicas, os fãs de quadrinhos não esperavam ver um enredo melhor do que muitas sagas da própria DC.

Injustice é praticamente um sonho se tornando realidade, os fãs agradecem a competência da Netherrealm Studios ao criarem uma experiência que não apenas deixa os fãs felizes, mas também os emociona.


Após a falência do estúdio que desenvolvia a franquia Mortal Kombat, a Warner adquiriu os direitos do jogo de luta, e algum tempo depois foi lançado Mortal Kombat Vs DC Universe. Recebendo críticas medianas, ainda não era o game que todos esperavam, os polêmicos fatalities foram retirados por veto da Warner e o sistema ainda não era perfeito. Depois disso tivemos o reboot da franquia Mortal Kombat, que recebeu o nome de… Mortal Kombat! Dessa vez o jogo vinha sem o acompanhamento de números, porém era o nono título da série.


O game trazia um sistema de luta que lembrava os primeiros títulos da série, porém com novidades, ótimos sistemas de combos que incendiou a comunidade competitiva e mostrou que MK estava vivo novamente.

O jogo trouxe um incrível modo história que mescla momentos de cutscenes (animações que correm a história) com o mesmo gameplay de luta que temos no modo arcade. Mortal Kombat foi um incrível sucesso e dois anos depois de seu lançamento, com um marketing aquém do que se poderia imaginar, foi lançado o primeiro título da franquia Injustice.

O primeiro jogo mesclou seu lançamento ao dos quadrinhos de mesmo nome. O game se desenrola num intervalo de cinco anos. A história deixava poucas pontas soltas e o roteiro é coerente, com começo, meio e fim.  O quadrinho conta a mesma história, porém com mais detalhes e passa pelos anos de história de Injustice. A experiência com o jogo foi ótima, gerando boas vendas para as HQs e para o game, desvelando para a Warner um possível mercado que une videogames e quadrinhos.


Em 2015, a Warner deu continuação a Mortal Kombat com MK X, empregando o mesmo conceito de Injustice, unindo games e quadrinhos, porém de uma forma muita mais agressiva e, digamos, “desagradável”. Ao jogar o modo história de MK X, o jogador nota diversas pontas soltas e situações explicadas da forma rasteira, repleta de furos no roteiro, entre outros problemas.

Porém, as dúvidas são sanadas ao ler os quadrinhos de MK. Ou seja, você é obrigado a jogar e ler para compreender a história do jogo corretamente. O resultado? A estratégia foi mal recebida, os quadrinhos não fizeram tanto sucesso e o modo história recebeu diversas críticas negativas por utilizar tal estratégia.

Ficou a dúvida aos jogadores, o que a Netherrealm e a Warner farão com o modo história de Injustice 2. O mais provável é que mantenham a estratégia utilizada no primeiro game da série, apesar de já ter sido revelado que entre o primeiro e segundo jogo a história será narrada apenas nas HQs.


A história do game permanece um mistério, porém podemos ver o antigo embate de Batman vs Superman. Dessa vez é uma briga sobre a liderança da Liga da Justiça e, aparentemente, Brainiac como o grande vilão da história em meio ao caos após o fim do regime de Superman.

Nesse novo jogo haverá diversos personagens que ficaram de fora do primeiro game, incluindo nomes como Flash Reverso, Monstro do Pântano, Besouro Azul e até mesmo Darkseid. Como agora os personagens não possuem apenas dois times, a Netherrealm pode explorar uma gama maior de personagens que não se enquadram na guerra do primeiro título da série.

O game utiliza a base de Mortal Kombat X, em seu gameplay e em seu sistema de jogo, porém adaptado para o UDC e com novidades. O game tem um sistema de guildas que é como o modo facção de MK X: o jogador escolhe alguns grupos online para jogar, acumula pontos para o time, e podem existir guerras de facções e torneios que mexem com a comunidade competitiva do game.

Para os jogadores mais experientes temos o modo Multiverso que é como uma Torre dos Desafios dinâmica (igual ao de MK X). Nele você tem desafios de diversos níveis e  dependendo de sua performance aumentam a dificuldade e as recompensas de desafios.

No gameplay existe uma novidade que vai mexer com toda a comunidade dos jogos de luta: no primeiro game há apenas a seleção de personagens e roupas, mas em MK X cada lutador possui três modos de luta. Já em Injustice 2 temos a opção de equipamentos. Custumizando os personagens é possível obter novos poderes, novas roupas e novas combinações de luta, ou seja, a variedade de customização dos modos de luta são gigantes e fazem um barulho enorme na comunidade competitiva que é um dos focos dos jogos da Netherrealm Studios.

Injustice: Gods Amoung Us 2 está sendo aguardado por jogadores e leitores do mundo todo, o primeiro game já provou que Injustice não vai ser apenas um jogo, mas sim toda uma franquia. Com um enredo promissor, promete agradar novamente com seu famoso modo história, essa franquia não representa apenas um bom jogo de luta ou um bom enredo dentre tantos existentes no mundo dos videogames, mas um sonho para diversas pessoas que cresceram com esses personagens e sonharam em ver um jogo que conseguisse trazer seus personagens de forma coerente e extremamente interessante. Esperamos que este seja melhor que o primeiro e que construa um universo cada vez mais coerente para o UDC da Netherrealm.

Sobre John Holland

Procurando significados em páginas de gibi enquanto viaja pelos trilhos do conhecimento e do metrô. Sempre disposto a discutir ideias e propagar os quadrinhos como forma de estudo, adora principalmente a Vertigo, está sempre disposto a conhecer novos quadrinhos e aprender o máximo de coisas possível!
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