Batman v Superman: Pode um filme ser ótimo e péssimo ao mesmo tempo?

batman-vs-superman-trindade-640x360A polêmica em torno do filme e a polarização das opiniões que enaltecem ou execram o tão aguardado confronto dos maiores heróis da DC Comics está mais emocionante que o Coxinha vs Mortadela nosso de cada dia. Entre nós, Quadrinheiros as opiniões se dividiram e por isso apresentamos a visão negativa a respeito do filme assinada pelo Picareta Psíquico, e o elogio da construção do Universo Cinematográfico da DC elaborada pelo Sidekick. Que a luta comece!

Com spoilers. Leia por sua conta e risco. 

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Picareta Psíquico

Os créditos subiam e o silêncio tomou conta de mim. A sensação era de frustração depois de tanta expectativa. Em muitos momentos durante o filme eu não conseguia reconhecer os heróis que cresceram comigo. Em muitos momento nem a caricatura deles estava ali. No vídeo abaixo, eu e o Nerdbully registramos nossas primeiras impressões, logo após a saída da sessão:

Passado o impacto inicial e depois de ler e ouvir criticas e elogios diversos, essas são as minhas considerações:

1 – Muitas ideias e conceitos. Vejam esse diálogo fictício/totalmente possível

– Tive uma ideia para um filme da DC com um Batman mais velho e experiente contra um Super Homem em início de carreira.
– Parece uma boa ideia! E se a Mulher Maravilha aparecer no meio do filme e jogarmos umas cenas com outros personagens da Liga?
– Ótimo gancho para os próximos filmes!  Mas precisamos basear o roteiro em boas histórias dos quadrinhos para agradar os fãs. Qual arco do Batman? O Cavaleiro da Trevas?
– Beleza! E qual o arco do Superman? A Morte do Superman? Sim, isso vai dar um final surpreendente pro filme!
– E se o filme não tivesse nenhum tipo de alívio cômico ou quebra do fluxo narrativo? Se tivesse um tom bem sombrio o tempo todo?
– Acho perfeito! Podemos aprofundar esse tom sombrio colocando uns mergulhos no inconsciente dos protagonistas. Umas cenas bem elaboradas de lembranças ou sonhos pra mostrar as fragilidades emocionais de cada um. Tipo filme de arte existencialista europeu!
– Mas tem que ter umas cenas de ação nunca vistas!
– E o vilão tem que ter a mesma pegada do Coringa do Heath Ledger. Não importa quem seja o vilão, ele tem que estar entre a sanidade e a loucura. É sucesso na certa!
– Acho que cheguei no conceito! Um roteiro do Igmar Bergman dirigido pelo Michael Bay! Vai ser épico!

BOOOOOOOOOOM

BOOOOOOOOOOM

A vontade de colocar todas as pontas soltas nesse filme para amarrá-las nos próximos é compreensível, já que a DC precisava acelerar sua franquia para aproveitar o momento e fazer frente a sua principal rival, mas o resultado é um filme com muitas cenas gratuitas, sem explicação, que poderiam não ter sido usadas sem que isso afetasse a narrativa. O filme ficou inchado. E se a colagem de diferentes arcos épicos dos dois personagens principais e quantidade enorme de pontas soltas não bastassem, temos o segundo problema do filme…

2 – Personagens irreconhecíveis

A informação que o Super usa para mudar a atitude do Batman no confronto entre eles é muito rasa. Um Batman experiente já teria essa informação e não seria surpreendido por ela.

A consequência da ida do Superman para depor no Capitólio é incompatível com o personagem. Ou ele teria impedido ou ele teria amenizado as consequências de alguma forma. Ele simplesmente ficou parado. Entendo o efeito dramático da cena, mas aquele não é o Homem de Aço.

A lança jogada na água é muito estereotipada. Lois Lane sempre causando problemas e se colocando em situações de risco nos piores momentos, exigindo que seu amado pare tudo para salvá-la. O que poderia ser uma forma de mostrar a humanidade do herói acaba apenas reforçando clichês.

O código pelo qual o Batman dos quadrinhos se pauta passa longe do Batman do filme. Atualização do personagem? Comparada a polêmica que essa mesma atualização causou no filme solo do Superman, o caso do Batman de B v S é mais grave.

Super amigos!

A falta de identificação que é consequência dessa desconexão dos personagens do filme com a essência dos personagens dos quadrinhos, leva o foco da experiência de assistir ao filme para os efeitos visuais hiperbólicos, para a música grandiosa, para a possibilidade de ver o Universo DC na tela, o que é muito mais perfumaria do que essência. Pode-se argumentar que os personagens dos quadrinhos já tiveram muitas versões diferentes na mão de muitos autores e que essa versão do cinema é só mais uma das possibilidades, mas as duas mídias são muito diferentes. O tempo de absorção da narrativa nos quadrinhos é alongada. O leitor entra em contato com o personagem em uma fase específica e com o tempo vai aprofundando sua compreensão de quem ele é e quais as suas nuances. No cinema essa aproximação tem que acontecer durante apenas 2 horas. E isso nos leva ao terceiro problema.

3 – Pouco tempo para mostrar tudo

Provavelmente a maior parte dos problemas do filme se resolveria se ele fosse tratado como um mega filme ao estilo série do Netflix, com tempo para aprofundar todos os ângulos, as fragilidades e a construção da relação entre os personagens. Ainda assim o Lex Luthor de Jesse Eisenberg precisaria sair da sombra do Coringa. Se existem coisas que Luthor sabe no filme que não são apresentadas para o público, em um mega filme isso seria mais explorado e o personagem poderia se desenvolver mais. Já o Superman de Henry Cavill precisaria se aproximar da afetividade digna de um filho de fazendeiros do Kansas. Mesmo as cenas com a mãe e o pai não são suficientes para apagar a frieza e a apatia dele diante das tragédias que se sucedem.

Exatamente por carregar o filme com conceitos, nuances, personagens, camadas e referências, é que acontece o próximo problema.

4 – Desperdício das boas discussões

Por causa da quantidade de informações, assuntos, camadas sombrias dos personagens e cenas de ação frenética, as possíveis reflexões sobre xenofobia, a relação entre homens e deuses, poder e corrupção, são tratadas de forma rasa, indireta ou em diálogos pouco convincentes. Os cartazes anti-Superman na porta do Capitólio e a fala do cientista Neil deGrasse Tyson são os poucos aprofundamentos que o filme permite.

Ui Ui Ui

Ui Ui Ui

Mas tem alguma coisa que se salva?

A Mulher Maravilha funciona. Ela aparece pouco e por isso mesmo não há razão para explicar muito sobre ela. Funciona porque esconde mais do que mostra (tipo o Hulk do Mark Ruffalo nos Vingadores). Vamos ver se a Gal Gadot e os roteiristas conseguem manter isso no filme solo da personagem.

O Bruce Wayne de Ben Affleck está muito bom. Até o Alfred reconhece isso dentro do filme! Já o Batman tem problemas que atribuo ao roteiro e não ao ator.

Dica:  Tudo isso em uma tela Imax 3D é muito pra processar. Assista ao filme numa tela normal sem o 3D para diminuir o efeito Michel Bay, deixando mais espaço pra história (isso não salva o filme, mas ajuda).

Toda a polêmica em torno do filme, as críticas ruins e boas que pipocam nas redes sociais, já está fazendo o filme bater recordes de bilheteria. Os próximos filmes devem manter esse patamar, já que estaremos presos a esses atores e a um plano macro para o Universo DC. Espero que os erros desse filme ajudem a criar histórias melhores para o resto dessa grande saga. Por adorarmos os personagens queremos que eles sejam bem representados.

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Sidekick

Seguem minhas considerações em defesa do filme:

1 – Extrapola a proposta do entretenimento simples, de acesso fácil, se pondo ao lado de filmes do mesmo time, como Interestelar

Diferentemente dos filmes da Marvel, um filme da DC não pode ser feito sem cara. Veja que as transposições cinematográficas mais marcantes da editora, são, na maioria das vezes, feitas por grandes nomes como Richard Donner, Tim Burton e Christopher Nolan. Cada um à sua maneira criou um marco no cinema de super-herói, dirigindo um filme que apresenta a leitura deles sobre os personagens. Nesse caminho erros acontecem, como “Batman Eternamente” e “Batman e Robin”, de Joel Schumacher. Em defesa do diretor dos malfadados filmes, devemos lembrar que 2 anos antes ele havia dirigido “Um dia de fúria”, com Michael Douglas, um filme emblemático e socialmente crítico.

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A ordem vinda de cima para criar um Universo Cinematográfico, que é uma exigência de mercado para aumentar a rentabilidade do produto (êta mundo capitalista que até isso estraga), não faz o tipo da DC, e isso poderia ter afundado totalmente o filme, MAS…

Montando a equipe correta, as coisas ganham outro rumo. Contando com a tutela de Geoff Johns, o atual Diretor de Criação da DC, vê-se que houve grande liberdade de construção de roteiro, de imagem e de história. Mesmo reconhecidamente Zack Snyder não sendo um dos grandes nomes do “cinema de arte”, é possível ver seu toque. Mas há, sem dúvida, a forte interferência de alguns nomes marcantes, que podem ou não serem culpa de um dos produtores executivos, Christopher Nolan.

O roteiro conta com Chris Terrio, que, apesar de jovem, tem em sua carreira o roteiro de “Argo”, um dos filmes de suspense mais interessante dos últimos tempos. E não podemos deixar de lado David S. Goyer, que tem 39 roteiros na conta, dentre eles: O Corvo; Jumper; a trilogia Dark Knight; dois roteiros da série de jogos Call of Duty; a série Constantine; além de estar trabalhando junto de Neil Gaiman no roteiro de Sandman. A chancela de roteiro aparece nas mãos desses dois escritores, que vem participando ativamente da história do Cinema de Super-Herói.

O filme tem um peso e uma dificuldade, que Goyer já havia enfrentado com apoio de Nolan tanto na trilogia Dark Knight como no Homem de Aço. E deixaram em boas mãos a abertura do Universo Cinematográfico da DC. Mostraram desde o filme solo do Superman que não iriam se render à entretenimento infanto-juvenil, mas sim à construção de histórias densas.

esse é o tipo de tentativa infantil da DC

esse é o tipo de tentativa infantil da DC

Claro que ainda teremos dificuldades. Veja que algumas coisas da eterna briga DC e Marvel se repetem: A DC cria, a Marvel populariza, a DC solidifica, a Marvel domina o espaço, a DC cria algo novo… E vemos isso desde a época das gêneses dos personagens. No caso do cinema, não foi diferente.

A DC mostrou que os filmes de super-herói poderiam superar o infanto-juvenil, e demarcou isso com a trilogia Dark Knight. Atire a primeira pedra quem discorda e até hoje não vibra com os filmes. Caramba! Heath Leadger ganhou um Oscar pelo papel de Coringa! Se isso não mostra o patamar que eles chegaram, não há o que comprove.

2 – A trilha tem corpo e tem importância no desenrolar da história

Seguindo a receita anterior de sucesso, juntaram Hans Zimmer com Junkie XL. Sobre o primeiro, comentários serão ao máximo poupados. Já foi falado um bom tanto dele aqui, e seria quase desnecessário qualquer apresentação desse compositor.

Já Junkie XL, nome artístico do DJ holandês Tom Holkenborg, está numa grande escalada de trilhas sonoras, já tendo trabalhado com Zimmer em The Amazing Spider-man 2, assina as trilhas de: 300- Rise of an Empire; Mad Max: Fury Road; Deadpool; além de diversas músicas em jogos como Need for Speed e God of War.

Mais uma vez, comparando com a Marvel, as trilhas são épicas, grandiosas e exigem uma complexidade maior. Pegando um queridinho para bater, “Guardiões da Galáxia” é o extremo oposto. Enquanto os filmes da DC querem criar um novo universo e fazer o espectador submergir na história, se perder nos atos, a Marvel opta por fazer uma colcha de referências dos anos 80. São caminhos e opções distintas, e um autor nascido nos anos 90 deixa aqui clara a sua antipatia com essa idolatria a uma década que não lhe interessa.

Assim como em outros trabalhos de Nolan, há uma ambientação para o filme. A trilha não está lá para preencher espaço, mas para contar uma história e inflar as emoções. Se você tirar do contexto a música, ela ainda te altera e pode te remeter não às cenas, mas às emoções do filme. Essa proposta, que é assinatura do Zimmer, vem desde “A Origem”, quando ele inclusive criou um app para repetir parte da experiência do filme no cotidiano de espectadores empolgados.

3 – A esquizofrenia que se sente no filme é a mesma de quando você questiona a sua própria razão de ser

O MCU deixou a todos mal acostumados. Como começaram antes e já tiveram mais filmes, podem se dar ao luxo de “gastar” mais tempo em determinadas coisas. Mas isso também leva a situações péssimas, vide o terceiro Homem de Ferro, que já não tinha mais o que contar, a não ser o seu envolvimento nos Vingadores.

Por isso temos uma sensação de estranhamento em muitos momentos. Existem truncamentos no roteiro, é natural! Como adaptar um Batman que ficou marcado por Christian Bale e Nolan, para que ele seja tangível num mundo conjunto com Superman, Aquaman, Mulher Maravilha, Flash e Ciborgue? Ele deve ser um cara cansado, mais velho e rabugento. E Ben Affleck acertou em cheio! Ele é a encarnação do Batman do “Dark Knight” de Frank Miller. Ele está nos seus limites éticos e morais, pois já está há anos combatendo o crime e sustentando a vida dupla.

Pelas mãos de Frank Miller

Pelas mãos de Frank Miller

Uma crítica é inegável: Condensou-se muito para pouco espaço. Mas isso pode ser corrigido ao longo dos próximos filmes. Ainda dá tempo de se reorganizar isso, sem estragar a supremacia do que já foi feito. E isso é possível pela destreza com a qual o filme foi construído, usando de diversos recursos de roteiro de uma maneira única. Todo o debate ainda será retomado, sem dúvida.

Principalmente os sobre as questões de fé que aparecem, por exemplo, na cena do paraplégico que escala a estátua do Superman para pichar “False God”, assim como o funcionário de Wayne rezando para Deus enquanto Zod e Kal-el estão engalfinhados no mesmo prédio. Essa certeza vem do fato de a DC, caracteristicamente, tratar de mitologia, e não de realidade fantástica. Os tópicos ficaram sim condensados, o que dificulta até defender a questão, mas eles foram postos ao público.

Se é um filme por vezes confuso, é culpa, principalmente, de quem quer caçar coisas para coçar a cabeça. Ele não vai dar respostas fáceis e nem é feito para isso. Alguns comentários chegam a dizer que ele é um filme para adultos, e devo concordar. Ele não é um filme para os nostálgicos e muito menos para o caçador de referências. Se for gastar seu tempo com isso, continue vendo os filmes da Marvel e debatendo nos fóruns sobre quem descobriu mais easter eggs no filme, ao invés de entender alguma profundidade.

Ele foi um filme lançado em meio às campanhas de pré-candidatura das eleições americanas. Durante uma corrida presidencial que conta com Bernie Sander e Donald Trump, fazendo toda a cultura política dos EUA se repensar. Não seria natural que o filme ecoasse isso? São deuses, humanos e poderosos em disputa, estremecendo a sociedade, mas, acima de tudo, sem medo de trazer o debate e questionar as ações.

Um outro exemplo, mas que mostra as relações dos quadrinhos com a política

Um outro exemplo, mas que mostra as relações dos quadrinhos com a política

Os personagens em si mereceriam um texto a parte, mas também não seria sobre o filme, mas sim sobre os personagens da DC. Logo, o que é importante de realçar aqui é a interpretação e pertinência deles nessa história, dois tópicos que têm sido de maior debate. E isso vem desde quando anunciaram os atores. Tanto Ben Affleck como Gal Gadot foram imensamente questionados como capazes de ocupar os espaços que ocuparam.

O resultado final provou, imensamente, a falha das críticas. Ben Affleck, que vinha condenado por sua atuação como Demolidor, de 2003, se mostrou excelente para o papel, principalmente enquanto Bruce Wayne. Um multimilhonário cansado, irritado, atormentado pela sua própria história, mas maduro. Um Batman menos disposto a negociar, mas próximo do que é em O Cavaleiro das Trevas ou o tecnocrata do Reino do Amanhã. Ele mata, ele tortura e fará o que for preciso para tentar impor a sua ordem em Gotham.

dispensa comentários

dispensa comentários

E isso agrada muito ao espectador que vê que em um mundo no qual existissem esses vigilantes esse seria o caminho natural. Não há como esperar algo diferente. Muito menos quando há o imenso contraste com o Bom Escoteiro. A fala do Lex Luthor de “Dia versus Noite” é a concretização desse paradoxo. E sem dúvida, isso incomodou muita gente. Muitos esperavam um filme fiel aos quadrinhos, mas receberam uma nova história. Muitos não querem aceitar que é um bom filme. E ponto.

E atenção, não é apenas a questão de quadrinhos ou não. O filme, como filme, é bom. Ao observar cada referência de quadrinhos ou do que esperava-se do filme, é natural que qualquer pessoa se inflame ao dizer o quão ruim pretensamente pode ser o filme. Mas aí vem um ponto complicado. A transposição de mídias, em si, é péssima. Vide qualquer filme de super-herói! E vide o quanto sempre existem os über nerds que saem caçando cada pingo ou resquício que possa ser apontado como grande falha do filme, invalidando-o. Chovem críticas assim por aí.

Da mesma maneira que houve um acerto com Ben Affleck, em uma atuação primorosa e espantosa, acontece com Gal Gadot. Ela é uma terceira coadjuvante no filme, e é assim que aparece. Ela está ali para mais te aguçar do que responder. E a atriz acertou em cheio nos olhares, nos gestos e nas falas. Assume um tom de uma sedutora como fez Catherine Zeta-Jones no filme “Armadilha”, que atrai a atenção, sem jogar holofotes para si. Afinal, seu objetivo é outro, sua finalidade e expectativa está para além daquilo.

emblemática e enigmática

emblemática e enigmática

As atuações e construções são esféricas. São humanos perturbados e perturbadores, e não algo que você rapidamente entende e aceita. Isso é reforçado pelo filme de tons mais escuros, uma narrativa de tragédia e não um épico homérico. Não há inspirações na Ilíada, mas talvez mais com Irmãos Karamázov. São escolhas editoriais, e talvez por isso agrade menos.

Veja quantas pessoas leram e gostaram de Harry Potter, por exemplo, contra quantas pessoas leram e gostaram de Ensaio sobre a Cegueira. Ambos os livros viraram filmes, tiveram um relativo sucesso internacional e foram aclamados, inclusive editorialmente. Mas claramente não são para o mesmo público ou escritos com a mesma intenção.

Claro que existem falhas! E aqui aponto algumas delas, deixando as demais para os que querem ir contra o filme:

– A publicidade errou feio. Vendeu o filme como se fosse um infanto-juvenil, sendo que ele é um drama.

– Os recursos de Imax etc., apropriados para filmes de ação, incomodam para acompanhar alguns momentos da história.

– A DC, buscando correr atrás de um Universo Cinematográfico, poderia ter se dado mais tempo, e feito essa mesma história em 2 ou 3 filmes, mas optou por se colocar a par na disputa de mercado. Afeta sim o filme. Faz ele ser muito menos do que poderia.

E você o que acha? Quem tem razão? Deixe seu comentário!

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Sobre Picareta Psíquico

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Uma resposta para Batman v Superman: Pode um filme ser ótimo e péssimo ao mesmo tempo?

  1. Ana disse:

    Acho que é possível falar bem de Batman vs Superman sem falar mal dos filmes da Marvel, digo isso porque grande parte das críticas positivas sobre o filme falam mal dos filmes da Marvel. Penso que é possível gostar tanto de um quanto de outro. Mas cada um tem uma opinião e essas devem ser respeitadas, esse é só meu ponto de vista.

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