Já falei do gênio Laerte Coutinho aqui em outro post, mas a pluralidade do trabalho dele me compele a escrever mais.
Com publicações como Laertevisão (com reminiscências da infância e adolescência e a relação dele com a TV), Muchacha (romance, política e suspense num folhetim gráfico), e do recente Vizinhos (quase um “O Som ao Redor” feito só de imagens silenciosas), ele vem levando ao limite todas as possibilidades dessa linguagem. A confluência de mídias, os vários níveis narrativos e a cadência de imagens sem texto que esses livros apresentam são fruto da experimentação que ele vem fazendo na sua produção diária.
Acompanhem o trabalho desse monstro da nona arte no blog Manual do Minotauro, onde ele posta sua produção regular: http://manualdominotauro.blogspot.com.br/
Segue um exemplo recente dessa investigação estilística. É uma fábula ou uma história de amor? Uma metáfora, ou a mais cruel realidade? São muitas narrativas possíveis em tiras de 5 quadros. Os elementos básicos dos quadrinhos e toda a genialidade de Laerte Coutinho – Gata.
E viva Laerte!
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